2 de julho de 2009

Dos lábios que me beijaram,
Dos braços que me abraçaram,
Já não me lembro, nem sei...
São tantos os que me amaram!
São tantos os que eu amei!
Mas tu que rude contraste!
Tu, que jamais me beijaste,
Tu, que jamais abracei,
Só tu, nesta alma, ficaste,
De todos os que eu amei...

Menina da Lua


Era dia claro muitos apreciavam-na, a lua redonda e cheia estava no céu. Deitada lá estava, só pensando no que seria as estrelas, a lua resplandecente e a alma alva morena brilhava… transfigurava-se em poema, poesia. Estas voluptuosas formas deslumbravam, tal como um sonho, a menina da lua. Triste por amar, por sonhar, por não libertar, a menina dos olhos castanhos, a menina da Lua. Solta em cadeados sem chaves, inconscientemente isolada da vivência, sonhando com um amar, com uma mão amiga, livre como um pássaro e fixada na Lua. A menina morena, a menina da Lua, dos desejos, dos sonhos, está feliz por sonhar e por imaginar mas triste por não estar tranquila.

...boca...


Gosto da tua boca...molhada...ousada!
Entraste nos meus braços, na minha boca, no meu corpo...
Assim como entraste na minha vida!